Realizada duas vezes por ano, a Rodada de Negócios da Moda Pernambucana (RNMP) chega à sua 30ª edição nesta quarta-feira e segue até a próxima sexta-feira de forma diferente por conta da pandemia do coronavírus. O evento continua sendo realizado de forma presencial no Polo Caruaru, em uma área de seis mil metros quadrados, porém com capacidade reduzida para manter os protocolos de segurança para conter a disseminação da Covid-19. Para além disso e com o objetivo de aquecer as vendas, será lançada uma plataforma B2B para esta edição que possibilitará as negociações no ambiente virtual. A expectativa é movimentar R$ 10 milhões em negócios.
O lançamento da plataforma business to business (B2B), que permite a negociação direta entre cliente e fornecedor, vai possibilitar não apenas uma maior negociação durante o evento, mas também ao longo do ano. “Temos clientes que não podem participar da rodada presencial, então analisamos a maturidade digital das empresas, fizemos capacitação com o Sebrae e a plataforma vai promover essa digitalização. Ela vai funcionar o ano inteiro para manter o relacionamento das empresas e clientes, já nasce com a junção de todas as fábricas que participam da rodada e os clientes que acumulamos nos 15 anos de evento”, explica Wamberto Barbosa, coordenador da RNMP.
A Rodada de Negócios da Moda Pernambucana, realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) e co realizada pelo Sebrae, é considerada como um ponto de retomada para o setor pernambucano. “Com todas as limitações por conta da pandemia, é um desafio lançar o evento e é importante para a nossa indústria se fazer presente no varejo nacional, principalmente nessa época de fim de ano. A nossa expectativa é gerar negócios em torno de R$ 10 milhões, mas depende de como vai ser o comportamento das empresas. Na última rodada, em março, chegamos a R$ 20 milhões, agora não temos parâmetro por conta do cenário, mas é fundamental retomar a agenda de negócios e as vendas. Muitas negociações, inclusive, serão realizadas em contato na sequência através da ferramenta B2B”, conclui Wamberto Barbosa.